domingo, 6 de junho de 2010

Sex and the City 2


Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda estão de volta. As mesmas amigas, dois anos depois e problemas nem tão distantes daqueles que todos os amantes da série estão acostumados. Samantha na sua luta pela juventude eterna, Miranda com seus problemas no trabalho e falta de tempo para a família, Charlotte tentando ser a mãe perfeita e Carrie as voltas de crises existenciais.
A história começa com o casamento de Stanford e Anthony, os melhores amigos gay de Carrie e Charlotte (respectivamente), esbanjando o glamour e brilho característicos da série. Mas os momentos em New York são poucos, logo Samantha é convidada para conhecer Abu Dhabi e as aventuras das quatro amigas em solo estrangeiro têm início. Longe dos problemas Carrie e Charlotte passam a ter visões um pouco diferentes a respeito de suas vidas, Miranda se mostra uma pessoa extremamente divertida e Samantha continua sendo a boa e velha Samantha.
As locações luxuosas, os sapatos de marcas e as roupas deslumbrantes estão lá, mas Sex and the City 2 peca e muito em prender a atenção da audiência. Os dramas que tanto encantaram o público da série de TV estão lá, toda a fórmula que fez da história um sucesso está lá, mas falta alguma coisa. Falta ação, falta novidade, falta diversão. Por vezes me peguei pensando “que cena longa”. Os momentos de risada e encantamento são tão escassos que não fazem você sair do cinema suspirando de amores pelo longa. Até mesmo o ressurgimento de Aidan, tão aguardado após cada trailer assistido, deixa a desejar.
A história pouco convence e a impressão que fica é aquela de que o filme não passou de um grande reencontro do elenco, onde a única diversão está reservada aos atores.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Robin Hood


O príncipe dos ladrões está de volta às telonas. Vai-se Kevin Costner (eterno Guarda-Costas), entra Russell Crowe (eterno Gladiador). A versão de Ridley Scott, diferente da versão de 1991, mostra a atuação de Robin de Locksley nas Cruzadas e o seu retorno, após a morte de Ricardo Coração de Leão, à cidade de Notthingham.

Lidando com problemas em descobrir as suas origens, Robin chega à casa de Walter Loxley, o senhor cego (se vocês bem se lembram da primeira versão) que pede um favor a Robin. É na casa de Walter que também mora a batalhadora Marion, ansiosa pelo retorno do seu marido, que também lutava as Cruzadas criadas pelo Coração de Leão. O vilão, não é mais o Xerife de Notthingham, e sim, o melhor amigo do Rei da Inglaterra, juntamente com os franceses.

Robin Hood de Ridley tem a pretensão de contar como Robin se tornou o fora da lei que roubava dos ricos para dar aos pobres. E pode desapontar alguns fãs da versão de 1991 que buscavam uma nova roupagem à velha história por vezes reprisada na Sessão da Tarde. Mas os efeitos especiais, ah, esses não deixam a desejar. Bem como os enquadramentos do arco e flecha de Hood.

De uma forma geral, o filme convence. Seja pelas batalhas épicas em terreno aberto ou nas motivações que o levaram a ser o príncipe dos ladrões. Mas peca muito, em se tratando da química de Russell e Cate Blanchet. As cenas mais românticas alias, são completamente dispensáveis. E sim, esse texto foi escrito por uma menina.