domingo, 6 de fevereiro de 2011

Black Swan


Maravilhosamente perturbante. Essas foram as palavras que encontrei para descrever o filme Cisne Negro a uma amiga. A história da bailarina Nina (Natalie Portman), dedicada a profissão dentro da academia de Nova Iorque, é de mexer com os ânimos de qualquer espectador.

Diante da aposentadoria da primeira bailarina da companhia, Nina se vê as voltas com a possibilidade do estrelato, mas a sua doçura pode ser um empecilho, uma vez que o diretor, Thomas Leroy (Vicent Cassel) está em busca de uma profissional que possa interpretar tanto o lado bom quanto o mais sombrio do personagem. A disputa que se segue entre Nina e a novata Lily (Mila Kunis), desperta uma série de visões e acontecimentos que podem fazer com que a ambiciosa bailarina encontre a autodestruição.

O que faz do filme excepcionalmente perturbante, além das milhares de visões e a brilhante montagem, é a ideia de que alguém querer algo com tanto fervor ao ponto de passar a não medir a consequências de seus atos e nem distinguir os fatos reais e a quase esquizofrenia.

A intensidade com que Natalie Portman desempenha seu papel a faz, sem sombra de dúvidas, mais que merecedora do Globo de Ouro que recebeu e também da sua indicação ao Oscar 2011.

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